Todos os aspirantes a empreendedores são inspirados por alguém que abriu um caminho antes deles. Meu pai, por exemplo, foi uma grande fonte de inspiração, não só para mim e meus irmãos, mas para várias pessoas que trabalhavam com ele. Logo que se casou montou uma pequena padaria, acreditou no seu negócio. Como não podia viajar, fazer cursos fora da cidadezinha que morava, comprou um caminhão, conversou com um de seus fornecedores, um moinho de trigo. Ele carregava o caminhão de farinha de trigo para os grandes centros. Aproveitava a oportunidade para conhecer o que o mercado estava trabalhando e levava as novidades para a pequena cidade que morava.
Os seres humanos são capazes de pensar sobre possíveis resultados futuros, decidir quais deles são os mais desejáveis e se é viável perseguir a obtenção desses resultados. Nós precisamos de alguém para admirar – para pensar em tempos difíceis e acreditar que um dia poderemos estar onde essa pessoa está. Há muitas pessoas que poderiam ser debatidas como sendo as “mais inspiradoras” (Mark Zuckerberg, Elon Musk, Jeff Bezos). Mas a verdade é que cada uma dessas pessoas pode nos ensinar coisas diferentes porque todas vêm de lugares diferentes – e não estamos falando de sua localização. Cada pessoa traz suas próprias experiências de vida únicas para a sala de reuniões.
Praag e Cramer (2001) descobriram que as pessoas se tornariam empreendedores se as recompensas esperadas superassem os salários do emprego.
Douglas e Shepherd (1999, p. 231), usando o risco antecipado como um preditor, afirmaram “Quanto mais tolerante for o risco, maior o incentivo para trabalhar por conta própria”. Outra pesquisa recente é baseada em uma estrutura psicológica organizacional. Bird (1988), enfatizando a importância das intenções empreendedoras como precursoras da criação de novos empreendimentos, pediu o desenvolvimento de um modelo de empreendedorismo comportamental e orientado para o processo.
Todos os empreendedores inspiradores desta lista (que não é abrangente) têm algo único a oferecer, mas também têm uma coisa em comum: são extremamente bem-sucedidos.
A pesquisa sobre empreendedorismo evoluiu semelhantemente a psicologia organizacional. Desde a década de 1950, a pesquisa em psicologia organizacional que investiga a motivação relacionada ao trabalho.
Para entender melhor a motivação para se tornar um empreendedor.
Não há duas pessoas exatamente iguais porque nossas personalidades afetam a maneira como percebemos as experiências, além de como reagimos a elas.
progrediu de modelos de conteúdo estático para modelos de processo dinâmico.
Este artigo revisa a pesquisa sobre motivação em ambos os campos, explora alguns pontos em comum entre as teorias atuais e apresenta um novo modelo de motivação empreendedora.