O principal índice da bolsa brasileira ultrapassa os 141 mil pontos impulsionado por dados positivos dos EUA; ações da Engie e Embraer lideram altas do dia
O Ibovespa fechou esta quinta-feira (3) em um patamar histórico. Pela primeira vez desde sua criação, o principal índice da B3 superou os 141 mil pontos durante o pregão, alcançando a máxima intradiária de 141.303,55. No encerramento, o índice registrou alta de 1,35%, cravando um novo recorde de fechamento em 140.927,86 pontos.
O movimento reflete o otimismo do mercado após a divulgação do payroll nos Estados Unidos, que apresentou números acima das expectativas para junho. A taxa de desemprego recuou e os pedidos de auxílio-desemprego atingiram o menor nível em seis semanas, sinalizando robustez na economia norte-americana.
Esse cenário positivo reverberou também nas bolsas de Nova York, que encerraram o dia em alta e com máximas históricas: o S&P 500 subiu 0,83%, o Nasdaq avançou 1,02% e o Dow Jones fechou com 0,77% de valorização.
Enquanto isso, no Brasil, mesmo com a atenção voltada à possível elevação do IOF, a bolsa ganhou força com o fluxo estrangeiro e o apetite por ativos de risco, sobretudo após o arrefecimento de temores de recessão global.
Ações que mais subiram no dia:
- Engie (EGIE3): +4,49%
- Embraer (EMBR3): +4,42%
- CVC (CVCB3): +4,18%
- Azzas 2154 (AZZA3): +3,74%
- Porto (PSSA3): +3,68%

📉 Ações que mais caíram:
- BRF (BRFS3): -2,19%
- Fleury (FLRY3): -1,46%
- MRV (MRVE3): -1,44%
- Ambev (ABEV3): -1,25%
- Marfrig (MRFG3): -0,86%

O volume negociado na B3 foi de R$ 17,2 bilhões, refletindo o apetite por risco mesmo em um contexto de incertezas fiscais no Brasil.
Dólar fecha em queda

O dólar comercial recuou 0,28%, cotado a R$ 5,40 — o menor valor em um ano. A queda ocorreu apesar da valorização global da moeda americana, com o índice DXY em alta de 0,39%, aos 97,15 pontos. O fortalecimento do real é impulsionado pelo ingresso de capital estrangeiro, favorecido pela alta dos juros locais e otimismo com a atividade global.
Fonte: JHC/B3