Mercados globais em alta com acordos comerciais, mas Brasil segue cauteloso com tarifas e decisões do BCB.
Os mercados abrem nesta manhã com otimismo moderado. Na Europa e na Ásia, o clima é de boas-vindas diante dos avanços nas negociações comerciais. Os futuros das bolsas americanas refletem esse sentimento positivo, com o S&P 500 e Nasdaq apontando para uma abertura firme.
Na Ásia, Tóquio e Singapura operam perto de recordes, impulsionadas pelos acordos de 15% de tarifas entre EUA, Japão, Filipinas e Indonésia, medida que reduz o medo de protecionismo.
No cenário doméstico, o Ibovespa fechou ontem em alta de 0,99%, alcançando 135.368 pontos, impulsionado por boa performance de setores como imobiliário, energia e instituições financeiras. No entanto, o rendimento está sendo contido hoje pelo alerta de novas tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, que entram em vigor em 1º de agosto.
Indicadores Internacionais
- Europa: Principais índices operam em alta — investidores celebram redução nas tarifas.
- Ásia: Bolsas do Pacífico avançam para níveis recordes, com Nikkei e MSCI Pacific em destaque.
- Estados Unidos: Futuros do S&P e Nasdaq em alta após fortes resultados corporativos.
Moedas & Commodities
- Dólar (USD/BRL) opera próximo a R$ 5,52, reagindo à fraqueza do dólar global e à melhora no humor financeiro internacional.
- Petróleo (Brent) se mantém estável, em torno de US$ 68,50, à espera de dados de demanda global.
- Metais preciosos, como ouro e prata, têm leves ajustes enquanto o foco volta para os indicadores econômicos dos EUA.
Agenda do Dia

- 9h: Reunião do Copom, atenção estará voltada sobre juros e o futuro da Selic.
- 9h15 (BRT): Decisão monetária do Banco Central Europeu, impacto direto sobre o euro e confiança global.
- 10h: Vendas de casas novas nos EUA, importante para o câmbio e demanda por commodities.
- Temporada de balanços: WEG divulga resultados hoje, com destaque para ajustes na rota de exportações.
Ibovespa (fechamento anterior)
135 368 pontos (+0,99%)
Hoje o índice deve operar com leve viés de alta, mas sujeito à volatilidade provocada pelo clima de tarifas e discursos do Copom.
A abertura de hoje reflete a dualidade entre otimismo global e cautela local: mercados globais celebram acordos comerciais, mas no Brasil a tensão com tarifas americanas e o cenário fiscal mantém os investidores atentos. A decisão do Copom desta manhã será decisiva para definir o rumo do dia.
Fonte: RHC/Times/B3/Reuters