Abertura de Mercado: tensão global e risco fiscal moldam cenário no Brasil – 25 de julho de 2025

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Europa e Ásia com sinais de recuperação global. No Brasil, o dia abre com clima cauteloso devido à pressão fiscal e incertezas comerciais.

Os mercados globais começaram esta sexta-feira com um cenário mais calmo. As bolsas da Europa e da Ásia registram altas moderadas, impulsionadas por sinais de avanço em acordos comerciais e uma aparente trégua nas tensões tarifárias.

Já no Brasil, o ambiente é de cautela. O fiscal continua no centro da cena, com déficit previsto de R$ 104 bilhões em 2025 e dívida pública estimada em 76% do PIB. A expectativa de decisões mais firmes do Conselho Monetário Nacional (CMN) também ajuda a segurar o humor do mercado. O encontro do CMN começou há pouco, por volta de 9h (horário de Brasília) e está sendo acompanhado de perto por operadores preocupados com as direções da política monetária.

Agenda

  • Europa
    Indicadores econômicos recentes apontam para recuperação, mas seguem precavidos frente à volatilidade no comércio global.
  • Ásia
    Bolsas do Pacífico, como Tóquio e Singapura, operam com leve alta, com investidores avaliando dados sobre PMI de manufaturas e inflação nos EUA.
  • Tendência do Dia
    O viés continua por risco: a pressão fiscal no Brasil e as tensões comerciais impedem movimentos mais otimistas, especialmente diante das tarifas futuras dos EUA.

Panorama de Mercado

  • Índices internacionais:
    Nos EUA, Dow e S&P fechando em máximas históricas na véspera, impulsionados por otimismo comercial com o Japão. Na Europa, índices avançam entre 0,5% e 1%; Ásia segue na mesma direção com foco no crescimento global.
  • Moedas:
    O real opera estável, cotado a R$ 5,52 por dólar, com leve valorização esperada se o CMN reforçar cautela monetária.
  • Commodities:
    Petróleo Brent segue em torno de US$ 68,50. Ouro e prata recuaram levemente com a melhora global no humor de risco. O minério de ferro avança com forte demanda da China.
  • Ibovespa (fechamento anterior):
    O índice caiu 1,15%, fechando aos 133.808 pontos, pressionado por incertezas políticas e fiscais. Ativos financeiros voltam a dar sinais de aversão a risco hoje.

Hoje os mercados globais respiram leve alívio, mas o Brasil segue com viés de aversão a risco. O encontro do Conselho Monetário Nacional (CMN) que começou por volta de 9h foi o foco do dia. O desempenho do Ibovespa, câmbio e commodities ainda refletirá os riscos de tarifas, fragilidade fiscal e decisões monetárias futuras.

Fonte;RHC/Ibovespa/Bloomberg/

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