Wall Street sobe com dados de emprego no radar e decisão do Fed, Brasil tenta acompanhar

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Bolsas globais avançam com expectativa por números da economia dos EUA e reuniões dos bancos centrais; cenário local segue pressionado por incertezas externas e entraves comerciais com os EUA

Com os investidores já digerindo o acordo mal-ajambrado entre Estados Unidos e União Europeia, os mercados globais voltam suas atenções nesta semana para os dados da economia americana, em especial sobre emprego, PIB e os balanços das big techs. Tudo isso culmina na decisão de política monetária do Federal Reserve, marcada para quarta-feira, mesmo dia em que o Copom define a nova taxa Selic no Brasil.

O destaque desta terça-feira (29) é o relatório Jolts, que mede o número de vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos. O dado é considerado uma prévia do payroll e ajuda a medir a temperatura da economia americana. Apesar disso, as informações têm sido distorcidas, dificultando a leitura da real velocidade da desaceleração, especialmente num cenário já turvado pelas tensões comerciais reacesas por Donald Trump.

Mesmo assim, o mercado não se deixa abalar. Os futuros de Wall Street apontam alta, embalados pelos recordes do S&P 500 e Nasdaq na véspera. Já as bolsas europeias, que haviam caído ontem em meio a críticas internas ao acordo entre EUA e UE, amanhecem em terreno positivo. No Brasil, o índice EWZ, que representa os papéis brasileiros negociados em Nova York, sobe, tentando surfar o clima externo. Mas a falta de clareza sobre a política comercial americana limita o entusiasmo.

Indicadores globais (às 7h30)

Bolsas americanas (futuros):

  • S&P 500: +0,27%
  • Nasdaq: +0,45%
  • Dow Jones: +0,07%

Bolsas europeias:

  • Euro Stoxx 50: +1,08%
  • Londres (FTSE 100): +0,51%
  • Frankfurt (DAX): +1,15%
  • Paris (CAC 40): +1,34%

Ásia:

  • CSI 300 (China): +0,39%
  • Hang Seng (Hong Kong): -0,15%
  • Nikkei (Tóquio): -0,79%

Agenda do dia

Balanços:

  • Antes da abertura: Procter & Gamble, UnitedHealth, Boeing
  • Após o fechamento: Visa, Motiva (ex-CCR), TIM

Indicadores:

  • 4h: Espanha – PIB preliminar do 2º trimestre
  • 9h30: EUA – Balança comercial de junho
  • 11h: EUA – Relatório Jolts (junho)
  • 15h: Brasil – Entrevista ao vivo de Fernando Haddad à CNN Brasil

Commodities

  • Petróleo Brent: +0,47%, a US$ 70,37
  • Minério de ferro (Dalian): +0,63%, a US$ 111,21

Sem petróleo, sem futuro?

Em paralelo ao movimento dos mercados, o físico Paulo Artaxo, da USP, volta a cobrar medidas urgentes contra a crise climática. Para ele, o Brasil já sente os impactos diretos do aquecimento global e uma resposta efetiva passa por zerar o desmatamento e abandonar os combustíveis fósseis. A fala dele reforça o debate sobre a urgência de uma transição energética séria.

Fonte: RHC/B3/Reuters/

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