Setores produtivos reagem ao aumento do IOF e pressionam Congresso por revogação

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Entidades empresariais criticam o aumento do IOF, alegando impactos negativos na economia. Congresso discute alternativas para reverter a medida

O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) segue no centro das discussões no Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira (28) que o clima na Casa é favorável à derrubada do decreto presidencial que elevou o IOF em diversas transações financeiras.

Motta disse que relatou essa insatisfação ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião para debater o tema. Segundo ele, ficou acordado um prazo de dez dias para que o governo federal, por meio do Ministério da Fazenda, apresente uma justificativa detalhada para o aumento do imposto.

“Estamos muito preocupados com essa medida, com os impactos que ela trouxe, com a manifestação do setor produtivo contrário a ela”, afirmou Motta.

A decisão sobre a possível revogação do aumento do IOF está sendo construída em diálogo com o Senado e o Executivo. Há 18 Projetos de Decreto Legislativo (PDLs) em tramitação na Câmara para sustar os decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumentaram o IOF.

Reações do Setor Produtivo

Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Fiesp já se manifestaram contra a medida, alertando para o impacto negativo na economia e no custo do crédito para empresas e consumidores.

O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, afirmou que o aumento do IOF pode “frear investimentos” e agravar a crise de acesso a crédito no país. A CNC destacou que o aumento da carga tributária sobre operações financeiras afeta especialmente os pequenos negócios, que já enfrentam dificuldades para manter suas atividades.

O que é o IOF e quem paga a conta?

✅ O IOF incide sobre operações como empréstimos, financiamentos, câmbio, seguros e investimentos.
✅ É pago por pessoas físicas e jurídicas.
✅ O aumento anunciado pelo governo eleva as alíquotas sobre diversas operações financeiras, como o crédito para empresas, que pode subir de 1,88% para até 3,95% ao ano.
✅ Especialistas alertam que o custo final será repassado aos consumidores, com aumento nas taxas de juros e encarecimento de produtos e serviços.

Próximos Passos

O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que a expectativa é construir um consenso nos próximos dias, mas a derrubada do decreto é uma possibilidade concreta, caso o governo não apresente justificativas consistentes para a medida.

Fonte: HC/Agência Câmara

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine a nossa newsletter.

Artigos Recentes