Copom eleva Selic para 15% ao ano e sinaliza possível pausa nas próximas reuniões

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Copom eleva a Selic para 15% ao ano e indica possível pausa no ciclo de alta. Entenda o impacto da decisão sobre investimentos, inflação e mercado financeiro.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (18), elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, fixando-a em 15% ao ano — o maior patamar desde 2006. A decisão, unânime entre os membros do colegiado, veio em linha com parte das expectativas do mercado, que estava dividido entre manutenção da taxa ou mais uma elevação.

No comunicado oficial, o Copom afirmou que, caso o cenário evolua conforme o previsto, o colegiado “antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado”. A sinalização marca uma possível inflexão na política monetária, que vem adotando sucessivas elevações para conter a inflação no país.

A Selic em 15% reforça o compromisso do Banco Central com o centro da meta de inflação, atualmente em 3%. O tom do comunicado foi interpretado por analistas como “hawkish moderado” — firme no controle da inflação, mas abrindo espaço para pausa estratégica.

Analistas de instituições como Itaú, Bradesco e Citi apontam que a taxa deve permanecer neste nível até pelo menos meados de 2026, com cortes apenas em um cenário de desaceleração clara dos preços e atividade. O mercado reagiu com leve valorização do real e cautela na curva futura de juros.

O atual patamar também impacta diretamente os investimentos de renda fixa e o custo do crédito. Investidores em Tesouro Direto e CDBs, por exemplo, têm ganhos mais robustos com a taxa básica nesse nível, enquanto consumidores e empresas enfrentam maior custo para financiar suas operações.

Com essa decisão, o Copom mantém o foco na consolidação da ancoragem das expectativas de inflação, diante de um ambiente ainda pressionado por preços administrados e incertezas globais. A próxima reunião, marcada para agosto, deverá confirmar se este foi, de fato, o ponto final do ciclo de aperto monetário iniciado há mais de um ano.

Fonte: Redação HC

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