Apesar da desaceleração no ritmo mensal, setor que mais pesa no PIB cresce 0,1% e opera 18,7% acima do nível pré-pandemia, com destaque para a recuperação do turismo, aponta IBGE.
O setor de serviços, principal motor da economia brasileira, demonstrou mais uma vez sua resiliência e atingiu em agosto um novo pico em sua série histórica. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (14), o setor registrou sua sétima alta consecutiva, com um avanço de 0,1% sobre julho.
Embora o ritmo tenha diminuído em relação aos meses anteriores, o resultado foi suficiente para levar o segmento ao seu maior patamar já registrado, operando impressionantes 18,7% acima do nível pré-pandemia. No acumulado de 12 meses, o crescimento acelerou para 3,1%.
Quatro das cinco atividades pesquisadas avançaram, com destaque para os serviços prestados às famílias (1,0%) e para a recuperação do turismo, que cresceu 0,8% após três meses de queda. O resultado reforça a força do setor, ainda que as projeções do mercado, refletidas no Boletim Focus, indiquem uma desaceleração da economia em 2026 por conta do cenário de juros.
Fonte: IBGE
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