A fixação por telefone pode parecer contrária à atração por livros. Mas este último pode oferecer um alívio muito necessário ao primeiro.
A Geração Z e a geração Millennials estão a Utilizando mais as bibliotecas públicas, tanto pessoalmente como digitalmente, as taxas estão mais elevadas em comparação com as gerações mais velhas, de acordo com um novo relatório divulgado hoje pela American Library Association (ALA).
Geração Z e geração do milênio: como eles usam bibliotecas públicas e se identificam por meio do uso da mídia baseia-se em uma pesquisa representativa nacionalmente para revelar as atitudes e comportamentos que os jovens americanos têm em relação ao uso da biblioteca e ao consumo de mídia. De autoria de Kathi Inman Berens, Ph.D., e Rachel Noorda, Ph.D., ambas da Portland State University, o relatório e os dados da pesquisa mostram que 54% da Geração Z e da Geração Millennials visitaram uma biblioteca física nos 12 meses anteriores.
Dos 2.075 membros da Geração Z e da Geração Millennials pesquisados em 2022, mais da metade dos que relataram ter visitado uma biblioteca física disseram que também pegaram emprestado da coleção digital de uma biblioteca.
Os dados também revelaram a preferência distinta dos jovens americanos por versões físicas de livros: os entrevistados leram e compraram, em média, o dobro de livros impressos por mês do que qualquer outra categoria. “Ótimas notícias: as gerações mais jovens estão lendo livros, comprando livros e visitando bibliotecas”, disse o Dr. “A Geração Z e a Geração Millennials não estão apenas engajadas com livros, mas também com outras formas de mídia. Eles são jogadores, leitores, escritores e fãs que se sentem confortáveis com a maleabilidade entre categorias e formas de mídia.”
As bibliotecas estão atraindo até mesmo a Geração Z e a Geração Y que não se identificam como leitores. Mais da metade dos 43% da Geração Z e da Geração Millennials que não se identificam como leitores visitaram a biblioteca local nos últimos 12 meses. “Essas gerações imersas digitalmente deixam claro que as bibliotecas são mais do que livros”, disse a presidente da ALA, Emily Drabinski.
“A programação relevante para adolescentes e seus pais – clubes de programação, ajuda para candidaturas de emprego, jogos – atrai até mesmo não leitores para a biblioteca, assim como o espaço físico para conectar e colaborar.”
Os serviços e programas de biblioteca que atraem não leitores baseiam-se nas necessidades específicas das comunidades locais e são o foco da Pesquisa de Serviços de Bibliotecas Públicas para Comunidades Fortes de 2022 da Associação de Bibliotecas Públicas.
O relatório sobre utilização de meios de comunicação e bibliotecas públicas da Geração Z e da geração Y baseia-se em dados anteriores recolhidos pelos autores no Immersive Media 2020, publicado pelo Panorama Project, que procurou compreender como os leitores e consumidores de hoje veem os livros em relação a outras formas de meios interativos.
Ambos os relatórios destinam-se a servir profissionais de bibliotecas, educadores, editores e governos locais na avaliação e planejamento de divulgação e serviços voltados para vários grupos geracionais.
Sobre os autores
Kathi Inman Berens é bolsista de cultura digital da Fulbright nos EUA, ex-bolsista do Annenberg Innovation Lab, autora premiada e professora associada de publicação de livros e humanidades digitais na Portland State University. Ela é coeditora da Coleção de Literatura Eletrônica Volume 4 e escreve sobre publicação contemporânea comercial e não comercial.
Dra. Rachel Noorda é Diretora e Professora Associada de Publicação na Portland State University. Sua pesquisa se concentra principalmente no comportamento do consumidor, marketing e empreendedorismo na indústria do livro.
Ela trabalha regularmente com organizações de livros e conduziu pesquisas anteriores sobre bibliotecas com a Dra. Kathi Inman Berens na Immersive Media 2020.
Sobre a American Library Association
A American Library Association (ALA) é a principal organização nacional que fornece recursos para inspirar profissionais de bibliotecas e informação a transformar as suas comunidades através de programas e serviços essenciais. Por mais de 140 anos, a ALA tem sido a voz de confiança das bibliotecas acadêmicas, públicas, escolares, governamentais e especiais, defendendo a profissão e o papel da biblioteca na melhoria da aprendizagem.
Fonte: Alanews
