Governo brasileiro adota cautela diante do tarifaço de Trump. Negociações com os EUA continuam enquanto impactos econômicos preocupam o país.
O governo brasileiro está acompanhando com atenção os desdobramentos da guerra comercial intensificada pelos Estados Unidos, que impuseram tarifas de 10% sobre produtos brasileiros, afetando setores como aço e alumínio. Entre janeiro e março de 2025, o Brasil exportou US$ 9,7 bilhões para os EUA e importou US$ 10,3 bilhões, resultando em um déficit comercial.
A administração brasileira, liderada pelo presidente Lula, optou por uma abordagem cautelosa, evitando retaliações imediatas e buscando negociações técnicas com os americanos. O foco está em minimizar os impactos econômicos internos, especialmente em um ano pré-eleitoral.
O cenário global também é preocupante. O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a previsão de crescimento econômico mundial para 2,8% em 2025, citando as tarifas americanas como um fator de desaceleração. A China, principal alvo das tarifas dos EUA, respondeu com aumentos tarifários sobre produtos americanos, elevando as tensões comerciais.
Diante desse contexto, o Brasil busca manter uma postura diplomática, evitando ações que possam agravar a situação econômica interna e internacional. As negociações com os EUA continuam, com o objetivo de encontrar soluções que preservem os interesses comerciais brasileiros.
