PCA tem 1ª deflação em um ano com queda na conta de luz, na gasolina e em alimentos

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Índice oficial caiu 0,11% em agosto; energia elétrica (-4,21%), gasolina (-0,94%) e alimentos em casa (-0,83%) puxaram o resultado.

O IPCA, índice oficial de inflação, registrou deflação de 0,11% em agosto, após alta de 0,26% em julho. É o primeiro resultado negativo desde agosto de 2024 e o mais intenso desde setembro de 2022. No acumulado do ano, o IPCA sobe 3,15%; em 12 meses, 5,13%.

A queda foi disseminada entre os três grupos de maior peso: Habitação (-0,90%; impacto -0,14 p.p.), com destaque para energia elétrica residencial (-4,21%), que sozinha tirou -0,17 p.p. do índice, efeito do Bônus Itaipu, apesar da bandeira vermelha patamar 2 ter permanecido vigente; Alimentação e bebidas (-0,46%; -0,10 p.p.), com recuos em tomate (-13,39%), batata (-8,59%), cebola (-8,69%), arroz (-2,61%) e café moído (-2,17%); e Transportes (-0,27%; -0,06 p.p.), influenciados por gasolina (-0,94%; -0,05 p.p.) e passagens aéreas (-2,44%).

Do lado das altas, Educação (0,75%), Saúde e cuidados pessoais (0,54%), Vestuário (0,72%) e Despesas pessoais (0,40%) amenizaram a deflação. Serviços desaceleraram para 0,39%, enquanto os preços administrados caíram 0,61%, reforçando o papel da energia e combustíveis no resultado do mês.

Por que importa: a deflação de agosto reflete choques pontuais (energia e alguns alimentos) e alívio em combustíveis. Como parte dos itens pressionados voltou a subir (educação, saúde) e serviços seguem positivos, o movimento pode ser temporário, mas ajuda a reduzir a inércia inflacionária no curto prazo. (Análise com base nos dados do IBGE.)

Fontes: IBGE – IPCA de agosto (10.set.2025); síntese da EBC/Agência Brasil.

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