Comissão aprova programa nacional para vacinar idosos e pessoas com deficiência em casa

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Projeto prevê vacinação domiciliar pelo SUS para pessoas com dificuldade de locomoção e segue em análise na Câmara dos Deputados

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria, no Sistema Único de Saúde (SUS), o programa Vacina em Casa, voltado à vacinação domiciliar de pessoas idosas ou com deficiência com dificuldade de locomoção. A iniciativa busca ampliar a cobertura vacinal e reduzir riscos de exposição a doenças transmissíveis.

A proposta foi inspirada no programa Vacinação em Casa, implementado no Distrito Federal, que se tornou referência nacional. Em 2023, o serviço atendeu 70 mil residências, garantindo acesso à imunização para pessoas que, de outra forma, poderiam ter sido excluídas das campanhas.

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O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), ao Projeto de Lei 4663/24, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). Resende destacou que a pandemia de Covid-19 comprovou a importância do serviço de vacinação domiciliar, especialmente para pessoas idosas e de alto risco.

“A vacinação em casa também representa uma economia de tempo e recursos para os beneficiários e seus familiares, especialmente para aqueles que precisam organizar transporte especializado ou dispõem de rotina limitada”, afirmou o parlamentar.

Principais diretrizes do programa

De acordo com o texto, caberá a estados, DF e municípios:

  • Identificar e cadastrar as pessoas com dificuldade de locomoção;
  • Ampliar e capacitar equipes de saúde para a vacinação domiciliar;
  • Divulgar o programa, informando os critérios de acesso ao serviço;
  • Incluir a previsão orçamentária para a execução da iniciativa.

O financiamento será feito com orçamento próprio de cada ente federado, podendo ser complementado com recursos da União.

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada ainda pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Saúde, Finanças e Tributação, Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Para se tornar lei, o texto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

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