Mercado brasileiro reage a dados econômicos da Europa, Estados Unidos e Ásia, além da temporada de balanços corporativos.
O Ibovespa (IBOV) inicia esta quinta-feira (14) com uma agenda carregada de indicadores que podem ditar o ritmo dos mercados ao longo do dia. Na Europa, investidores aguardam a divulgação do PIB, da produção industrial e da balança comercial, enquanto, nos Estados Unidos, saem o Índice de Preços ao Produtor (PPI) e os pedidos semanais de seguro-desemprego.
Na Ásia, os holofotes estão voltados para o PIB do Japão e uma bateria de dados econômicos da China, incluindo produção industrial, vendas no varejo e taxa de desemprego — indicadores que servem como termômetro da atividade global.
No cenário corporativo, a temporada de balanços segue movimentada, com expectativa para resultados de grandes bancos, varejistas e empresas de energia. Entre os nomes mais aguardados estão Banco do Brasil (BBAS3), Nubank, Azul (AZUL4), BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3), Marisa (AMAR3), Yduqs (YDUQ3), CPFL (CPFE3) e Cemig (CMIG4).
No mercado internacional, o petróleo tipo Brent avança 0,52%, a US$ 65,96 por barril, enquanto o WTI sobe 0,56%, a US$ 62,98. Entre as criptomoedas, o Bitcoin registra alta de 1,4%, cotado a US$ 121.688, e o Ethereum avança 2%, a US$ 4.750,05. Nos EUA, os futuros operam mistos, com S&P 500 estável, Dow Jones em leve alta de 0,06% e Nasdaq recuando 0,05%.
O desempenho do Ibovespa ao longo do dia tende a refletir a combinação desses fatores internacionais e os resultados corporativos divulgados no Brasil, especialmente de grandes companhias listadas na B3.

Ibovespa — Últimos dados disponíveis
- Na bolsa brasileira (B3), o Ibovespa fechou o dia 13 de agosto em aproximadamente 136.687 pontos, recuando 0,89 % em relação ao fechamento anterior.
- A faixa intradia oscilou entre cerca de 136.535 e 137.913.
- No consolidado semanal, o índice teve leve valorização, mas está ainda abaixo do topo histórico de 141.563 pontos, atingido em julho de 2025.
Banco do Brasil (BBAS3) — Avaliando os indicadores
- No fim do pregão de terça-feira, 12 de agosto, as ações do Banco do Brasil estavam cotadas em R$ 19,24, registrando alta de cerca de 0,73 % no dia.
- Entretanto, o mercado segue cauteloso:
- Desde os resultados divulgados no primeiro trimestre (Q1), os papéis acumulam queda de quase 25 %.
- A receita do período ficou 8,8 % abaixo do consenso dos analistas, e o lucro por ação (EPS) decepcionou em 18 %.
- Além disso, preocupações com a carteira de crédito agrícola, segmentada no Plano Safra, pressionaram ainda mais os investidores. Por isso, o banco aumentou sua participação no programa para R$ 230 bilhões na temporada 2025/26, em resposta às tensões sobre sua exposição ao agronegócio.
Fonte: Ibovespa